Depois de 30 anos, estado do Alabama executou homem que matou mulher a pedido do marido dela
Quinta 25/01/24 - 23h34
Condenado por homicídio, Smith foi declarado morto após inalar gás nitrogênio puro por meio de máscara, resultando em falta de oxigênio e morte por asfixia.
A execução é a primeira em que novo método é adotado nos EUA desde a introdução da injeção letal em 1982.
A governadora do Alabama, Kay Ivey, afirmou que Smith, responsável por um crime brutal em 1988, respondeu por seus atos após mais de 30 anos.
Durante a execução, jornalistas testemunharam que o prisioneiro aparentava consciência por vários minutos, tremendo e se contorcendo na maca.
O comissário penitenciário do Alabama relatou que Smith enfrentou uma "respiração agoniante" após tentar lutar contra o processo, embora as autoridades tenham previsto que ele ficaria inconsciente rapidamente.
Smith foi uma das poucas pessoas a sobreviver a uma tentativa anterior de execução, ocorrida em 2022, quando não foi possível encontrar uma veia adequada para a injeção letal.
Advogados do prisioneiro fizeram duas tentativas de última hora para impedir a execução, argumentando na Suprema Corte que um condenado à morte não deveria ser submetido a duas tentativas e, posteriormente, solicitando a apelação com base em preocupações com a máscara e riscos para o cérebro.
Ambos os pedidos foram negados, e a execução prosseguiu até o seu cumprimento.
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