Entrada da Inteligência Artificial valoriza profissões que exigem presença física ou contato direto, como: ajudante de enfermagem, massagistas, encanadores, operadores de maquinaria, faxineiros e trabalhadores de construção. (Saiba também quais são as mais prejudicadas)

Um estudo da Microsoft analisou mais de 200 mil interações e mapeou quais profissões nos Estados Unidos enfrentam maior vulnerabilidade ao avanço da inteligência artificial — com implicações globais relevantes.

As carreiras mais afetadas envolvem atividades linguísticas, matemáticas, de computação ou repetitivas.

Entre as 40 profissões com maior risco, destacam-se intérpretes e tradutores, historiadores, redatores, revisores, produtores de conteúdo, jornalistas, profissionais de vendas e atendimento ao cliente.

Nesses campos, a IA já é capaz de automatizar tarefas como pesquisa, redação, atendimento e resumo de informações com alta eficiência.

Por outro lado, profissões que exigem presença física ou contato direto — como ajudante de enfermagem, massagistas, encanadores, operadores de maquinaria, faxineiros e trabalhadores de construção — estão entre as menos afetadas, pois a IA não consegue replicar habilidades manuais e interação humana direta.

A Microsoft enfatiza que o propósito do estudo é indicar que a IA tende a suportar e otimizar o trabalho humano, não substituí-lo completamente.

A pesquisa reforça a necessidade de requalificação profissional e adaptação a novas competências — como pensamento crítico, colaboração e gerenciamento de IA.