Após as 64 mortes de ontem (inclusive de 4 policiais), Rio é colocado no Estágio Operacional 2. Polícia e criminosos se enfrentaram por horas, em cenário de quase guerra civil, descreveu ex-capitão do Bope. (Veja imagens no @montesclaroscom, o Instagram da 98FM, no facebook Montesclaroscom Radiomoc e no whatsapp montesclaros.com)

Quarta 29/10/25 - 6h14

Após a Operação Contenção de ontem - considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro — foram divulgadas informações de bloqueios e dificuldades de mobilidade em vias da Região Metropolitana, impactando o trânsito de ônibus, caminhões e transporte público.

Vias como a Avenida Brasil, a Linha Amarela e a Linha Vermelha ainda ficaram parcialmente obstruídas por barricadas e veículos incendiados.

Segundo o Centro de Operações e Resiliência do estado, a cidade foi colocada em Estágio Operacional 2 — o que indica situação de atenção ampliada para o tráfego urbano.


A populaçao que circula pelo Rio ou pela Região Metropolitana recebeu a recomendação: é importante programar mais tempo para deslocamentos e verificar rotas alternativas até que o quadro de segurança e mobilidade se normalize.

GUERRA

O Rio vive cenário de guerra civil, "com confrontos armados de média intensidade entre forças de segurança e grupos irregulares que dominam territórios" - descreveu o ex-capitão do Bope Rodrigo Pimentel, noticiou a imprensa carioca.


"O Brasil precisa entender que não se trata mais de uma ação policial em busca de bandidos. É, de fato, um conflito armado não internacional, é quase uma guerra civil", afirmou o ex-capitão à CNN.

Pimentel disse ainda: "A operação foi prejudicada pela ausência de blindados específicos, como o M103 e o Clanf, que seriam capazes de transpor barricadas. Sem esses equipamentos, que não foram cedidos pelo governo federal, as tropas precisaram avançar a pé pelos becos e vielas, aumentando sua vulnerabilidade".