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montesclaros.com - Ano 26 - quinta-feira, 20 de novembro de 2025

Aulas são suspensas e prédio de 6 andares é interditado em M. Claros. Laudo menciona "patologias que poderiam estar colocando em risco a comunidade escolar”. Assunto já produz farto noticiário em BH

Quarta 19/11/25 - 19h53

19h46m, quarta-feira, do jornal Estado de Minas, de BH:



Prédio de escola do Sesi é interditado pela Defesa Civil em Montes Claros

Medida foi adotada considerando risco para a reocupação do edifício "diante do evidente comportamento anormal da sua estrutura"
Luiz Ribeiro

O prédio da Escola Sesi Professora Quita Guimarães, de ensino infantil e médio e cursos técnico-profissionalizantes, de Montes Claros, no Norte de Minas, foi interditado pela Secretaria Municipal de Defesa Civil do Município nesta quarta-feira (19/11), após uma vistoria na edificação, realizada em conjunto com o Corpo de Bombeiros.

A escola é mantida pelo Serviço Social da Indústria (Sesi Minas) e pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg).

Localizado no Bairro Ibituruna, área de classe média da cidade, o prédio da Escola do Sesi conta com seis andares e chama atenção pela beleza estética, com vidraças na frente e no fundo.

A interdição teria sido motivada por problemas estruturais no prédio.

Por meio de nota, a Secretaria de Defesa Civil de Montes Claros afirma que a vistoria que resultou na interdição foi feita após a unidade ter recebido um laudo da equipe de engenharia da Fiemg, que “apontava para a existência de patologias que poderiam estar colocando em risco a comunidade escolar”.

O órgão não esclarece o que seriam as “patologias”. Por outro lado, informa que o edifício foi interditado provisoriamente, “considerando a constatação da existência de risco para a reocupação do imóvel diante do evidente comportamento anormal da sua estrutura". Informa ainda que a interdição vai prosseguir até a “reparação das patologias encontradas”.

“Nesta data (19/11), após a vistoria da Secretaria Municipal de Defesa Civil e Corpo de Bombeiros Militar e considerando a constatação da existência de risco para a reocupação do imóvel diante do evidente comportamento anormal da sua estrutura, delibera-se pela interdição da edificação até a elaboração de análise aprofundada das causas, a decorrente reparação das patologias encontradas e a emissão de novo laudo por profissional/empresa habilitada e capacitada que ateste a plena segurança estrutural da edificação”, informa o órgão municipal.

Comunica ainda que o prédio vai permanecer interditado “até nova vistoria da Secretaria Municipal de Defesa Civil após emissão do mencionado laudo conclusivo acerca da segurança da edificação”.

Em nota, a Fiemg, por meio do Sesi Minas, informou que “desde os primeiros sinais de anomalias estruturais no prédio da escola Sesi Montes Claros Professora Quita Guimarães, adotou imediatamente todas as medidas preventivas necessárias para garantir a segurança de alunos, colaboradores e da comunidade acadêmica”.

Afirma que mantém “acompanhamento técnico contínuo” e atua de forma colaborativa com a Defesa Civil de Montes Claros e com a construtora responsável pelo empreendimento, “seguindo rigorosamente as orientações dos órgãos competentes”.


“Diante do parecer, a própria FIEMG evacuou todo o prédio, que, portanto, encontra-se desocupado desde o dia de novembro de 2025”, informa a Defesa Civil Municipal.

“Nesta data (19/11), após a vistoria da Secretaria Municipal de Defesa Civil e Corpo de Bombeiros Militar e considerando a constatação da existência de risco para a reocupação do imóvel diante do evidente comportamento anormal da sua estrutura, delibera-se pela interdição da edificação até a elaboração de análise aprofundada das causas, a decorrente reparação das patologias encontradas e a emissão de novo laudo por profissional/empresa habilitada e capacitada que ateste a plena segurança estrutural da edificação”, informa o órgão municipal.

Comunica ainda que o prédio vai permanecer interditado “até nova vistoria da Secretaria Municipal de Defesa Civil após emissão do mencionado laudo conclusivo acerca da segurança da edificação”.

Em nota, a Fiemg, por meio do Sesi Minas, informou que “desde os primeiros sinais de anomalias estruturais no prédio da escola Sesi Montes Claros Professora Quita Guimarães, adotou imediatamente todas as medidas preventivas necessárias para garantir a segurança de alunos, colaboradores e da comunidade acadêmica”.

Afirma que mantém “acompanhamento técnico contínuo” e atua de forma colaborativa com a Defesa Civil de Montes Claros e com a construtora responsável pelo empreendimento, “seguindo rigorosamente as orientações dos órgãos competentes”.

A Fiemg lembra que, após a vistoria da Defesa Civil, nesta quarta-feira, “o prédio foi interditado até que as condições de segurança sejam restabelecidas, reforçando a prioridade absoluta da segurança. Em alinhamento com essa decisão e com base nas avaliações previamente realizadas, o Sesi já vinha reorganizando o calendário escolar para assegurar a continuidade das atividades sem prejuízo ao aprendizado”.

Aulas suspensas
A Federação das Indústrias comunica que, como medida responsável e planejada, as aulas presenciais serão suspensas a partir do dia 24 de novembro, passando a ocorrer de forma remota.

“A escola organizou toda a estrutura necessária para essa transição, garantindo que estudantes da educação infantil ao ensino médio tenham acesso às atividades por meio de diferentes estratégias, como materiais impressos, ações presenciais previamente planejadas e aulas mediadas por tecnologias”, garante.

“Tudo isso será conduzido respeitando o processo de desenvolvimento de cada faixa etária, com acompanhamento dos professores, orientações às famílias e materiais de apoio”, destaca a Fiemg.

Apontada em nota da Fiemg como “construtora responsável pelo empreendimento”, a Turano Construtora divulgou nota nesta quarta-feira, após ser procurada pela imprensa. A empresa alegou que “desconhece qualquer interdição relacionada ao prédio mencionado”.

“Até o momento, não recebemos nenhuma notificação oficial de órgãos públicos, da instituição responsável ou de qualquer entidade técnica que nos vincule ao caso ou atribua qualquer responsabilidade à empresa”, argumentou a construtora. A nota foi emitida antes da Defesa Civil comunicar a interdição do prédio de forma oficial.


“Esclarecemos ainda que a Turano nunca foi proprietária do imóvel e não detém responsabilidade técnica, contratual, operacional ou de manutenção sobre o prédio referido, o qual, inclusive, foi construído há aproximadamente 10 anos”, sustenta a construtora.

“À época, a atuação da Turano se limitou exclusivamente à execução do projeto fornecido, nos estritos termos contratuais, com prazo de responsabilidade já exaurido”, alega.

“Por fim, reforçamos que permanecemos à disposição para prestar esclarecimentos pelos canais oficiais e sobre obras que estejam sob responsabilidade contratual direta da Turano Construtora”, conclui a nota.

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