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montesclaros.com - Ano 26 - domingo, 18 de maio de 2025

Navio-escola da Marinha do México atinge - com mastros de 45 metros - o fundo da histórica ponte do Brooklyn, em Nova York. 2 tripulantes morreram e há casos graves entre os 17 feridos. (A ponte foi reaberta, horas depois). (Veja vídeo no @montesclaroscom, o Instagram da 98FM, no facebook Montesclaroscom Radiomoc e no whatsapp montesclaros.com)

Sábado 17/05/25 - 22h59

Nesta noite de sábado, 17, o navio-escola Cuauhtémoc, da Marinha do México, bateu contra a Ponte do Brooklyn, em Nova York, resultando na morte de dois tripulantes e ferimentos em pelo menos 17 pessoas, incluindo casos graves.

Foi por volta das 20h30 (19h30m no Brasil), quando a embarcação, que transportava 277 pessoas, perdeu potência durante uma manobra de partida, fazendo com que seus mastros de aproximadamente 45 metros de altura atingissem a parte inferior da ponte.

Imagens registradas por testemunhas mostram os mastros se quebrando e caindo sobre o convés, com alguns tripulantes pendurados nas estruturas danificadas.

A Ponte do Brooklyn, inaugurada em 1883 e um dos marcos históricos de Nova York, não sofreu danos estruturais significativos e foi reaberta ao tráfego algumas horas após o acidente.


O Cuauhtémoc estava em uma missão de treinamento que inclui visitas a 22 portos em 15 países, como parte da formação final de cadetes da escola naval mexicana.


A Marinha do México suspendeu temporariamente a viagem e iniciou uma investigação em colaboração com autoridades locais e o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes dos EUA.

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, expressou condolências às famílias das vítimas e agradeceu o apoio das autoridades nova-iorquinas.

O prefeito de Nova York, Eric Adams, elogiou a rápida resposta dos serviços de emergência, que evitaram tragédia ainda maior.

O navio Cuauhtémoc, construído em 1981, é conhecido por promover a cultura mexicana em viagens internacionais e desempenha um papel importante na formação de oficiais navais.

As investigações sobre as causas exatas da colisão continuam, com foco na falha mecânica que levou à perda de controle da embarcação.

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