Ração seria a causa da morte de 245 cavalos em 4 estados, confirma o Ministério da Agricultura. Entre eles, um que valeria 12 milhões de reais
Segunda 14/07/25 - 6h49
A investigação aponta que os animais consumiram produtos com alcaloides pirrolizidínicos, como a monocrotalina — uma substância tóxica nunca identificada antes em alimentos para equídeos no Brasil.
O ministério instaurou processo administrativo, interditou preventivamente uma fábrica e exige o recolhimento de lotes contaminados.
O Ministério da Agricultura confirmou que, em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Alagoas ao menos duzentos e quarenta e cinco cavalos morreram após consumir ração contaminada
Seria o primeiro registro desse tipo no Brasil.
Entre os animais mortos está um garanhão da raça Mangalarga Marchador, avaliado em doze milhões de reais, alojado em um haras de Alagoas, onde sessenta e nove cavalos apresentaram sintomas clínicos compatíveis com intoxicação.
O Ministério instaurou processo, proibiu a venda dos produtos destinados a equinos e ampliou a interdição para rações de outras espécies.
A empresa afirma estar colaborando com as investigações e lamentou profundamente as mortes.
